Como escolher um ERP: Critérios fundamentais para PME’s e gabinetes de contabilidade

Durante muito tempo, escolher um ERP significava, na prática, decidir qual o software de facturação ou contabilidade a implementar. Hoje, essa decisão é bem mais estratégica. É, na verdade, uma escolha que define a base tecnológica sobre a qual vai assentar o crescimento, a competitividade e a eficiência do seu negócio nos próximos anos.

Num contexto onde PME’s e gabinetes de contabilidade enfrentam margens reduzidas, exigências legais cada vez mais complexas e uma pressão constante sobre a produtividade, o ERP assume-se como um verdadeiro aliado — desde que seja o certo. 

Aqui ficam os critérios essenciais para fazer essa escolha com confiança. E uma certeza: o factor de sucesso mais crítico não está apenas no software, mas no parceiro que o implementa. 

O ERP tem de adaptar-se ao seu negócio. Nunca o contrário. 

O primeiro erro comum? Escolher uma solução genérica e esperar que se molde ao seu modelo de funcionamento. Um ERP eficaz é aquele que espelha, com fidelidade, os processos reais da empresa — e não obriga equipas a reinventar formas de trabalhar. 

Antes de comparar soluções, é essencial realizar um diagnóstico funcional: 

  • Como funcionam os seus processos críticos (contabilidade, facturação, CRM, etc.)? 
  • Quais são as obrigações legais aplicáveis (SAF-T, e-fatura, RGPD)? 
  • Quantos utilizadores vão aceder e com que funções? 
  • Onde estão os maiores gargalos operacionais? 

Só assim será possível garantir que a solução escolhida potencia, em vez de limitar, a produtividade. 

Cloud e mobilidade: um imperativo para a continuidade 

Não se trata apenas de aceder remotamente — trata-se de garantir resiliência. 

Um ERP cloud-ready permite: 

  • Operar em qualquer contexto, com segurança (teletrabalho, deslocações, contingências técnicas); 
  • Reduzir custos de infraestruturas e eliminar dependências locais; 
  • Garantir atualizações automáticas, backups e escalabilidade técnica. 

O Cegid Primavera Cloud, por exemplo, é desenhado para esse novo paradigma: segurança certificada, autenticação multifator, conformidade RGPD — tudo incluído. 

Integração com o ecossistema digital 

Vivemos num mundo cada vez mais conectado. O ERP certo não pode funcionar como uma ilha. 

É fundamental que se integre com: 

  • Microsoft 365, Power BI, Outlook, Excel; 
  • Portais bancários, faturação eletrónica, OCR; 
  • CRM, e-commerce, ferramentas de produtividade, plataformas do setor. 

Sem esta integração, as equipas perdem tempo em tarefas duplicadas e sistemas desalinhados — e a empresa paga a fatura em ineficiência. 

Reporting e dashboards de gestão: dados que ajudam a decidir 

Mais do que armazenar dados, um ERP moderno tem de os transformar em informação útil para agir. 

A ferramenta certa deve incluir: 

  • Dashboards interactivos (Power BI, Tableau); 
  • Indicadores financeiros, fiscais e operacionais em tempo real; 
  • Alertas configuráveis sobre desvios, falhas ou riscos. 

Num mercado em constante movimento, a tomada de decisão não pode esperar por fechos mensais. 

Modularidade e crescimento: não fique preso ao que escolheu hoje 

O ERP certo deve crescer consigo — e não obrigar a recomeçar tudo do zero. 

Deve permitir: 

  • Começar com os módulos essenciais e expandir progressivamente; 
  • Integrar novos departamentos, empresas ou funcionalidades com facilidade; 
  • Suportar novos mercados, localizações ou modelos de negócio. 

No fundo, trata-se de escolher uma solução que seja um trampolim, e não um limite. 

Conformidade legal: não pode falhar 

Numa era de fiscalização apertada, erros de conformidade podem custar caro. 

O ERP tem de garantir: 

  • Certificação pela AT (SAF-T, numeração legal, e-fatura); 
  • Controlo rigoroso de acessos e logs de alterações; 
  • Preparação para inspeções e auditorias (AT, RGPD, contabilísticas). 

O Cegid Primavera é referência em Portugal nestes domínios — com atualização constante face à legislação nacional e europeia. 

O parceiro de implementação: o verdadeiro factor de sucesso 

É aqui que muitas empresas falham: escolhem o software certo, mas o parceiro errado. E a consequência é clara — o projeto falha, ou nunca cumpre o seu potencial. 

Na Bubblevel Consulting, temos uma abordagem diferente: 

  • Especialização em PME’s e gabinetes de contabilidade; 
  • Implementações por fases, com quick wins e resultados visíveis; 
  • Apoio próximo, em linguagem clara, com total alinhamento com os utilizadores. 

Mais do que fornecedores, tornamo-nos parte da equipa dos nossos clientes — um parceiro estratégico, disponível e comprometido. 

Conclusão: mais do que software, uma decisão de futuro 

Escolher um ERP é uma das decisões mais importantes que uma empresa pode tomar. Feita de forma informada e com o parceiro certo, transforma-se numa alavanca de crescimento, eficiência e confiança. 

Na Bubblevel, ajudamos empresas a fazer essa escolha com base na realidade de hoje — e nas ambições de amanhã. 

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